Foto: Divulgação/PML |
A intenção, comunicada pelos herdeiros ao prefeito Everaldo dos Santos
em seu gabinete na tarde de ontem, é restaurar toda a edificação e realizar a
recuperação ambiental do terreno.
Após a reunião, a presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente
(Flama), Aline Trichês Savi, o vereador Thiago Duarte, o prefeito e os
proprietários fizeram uma vistoria in
loco ao imóvel. “Apoiamos a intenção da família. Uma mansão dessas
restaurada será mais um atrativo para Laguna”, disse o prefeito.
A restauração será integralmente de
responsabilidade e custeio dos proprietários da edificação. Ou seja, não haverá
injeção de recursos públicos.
O casarão
Pintura arquivo da família Mussi. |
O imóvel foi construído no início do século
XX, pelo engenheiro Cândido Lucas Gaffrée, que aqui chegou em outubro de 1916 pelo vapor Max, para chefiar as obras de construção e melhoria dos molhes e porto da Laguna. Assumia no lugar de Polydoro Olavo de Santhiago, que havia falecido.
Era sócio da família Guinle em inúmeros negócios no Rio de Janeiro e em São Paulo, como o porto de Santos, além de ser engenheiro do departamento de portos e vias navegáveis.
Em 1917 requereu à Municipalidade as terras onde construiu sua propriedade. O construtor do imóvel foi Arcângelo Bianchini, o mesmo que construiu o nosso cais e a Escola Jerônimo Coelho.
Colaborou com artigos para o jornal O Albor, sendo muito querido no meio social, juntamente com sua esposa Aracy Gaffrée. Foi homenageado mais tarde com nome de rua em nossa cidade pelo prefeito Giocondo Tasso. Aliás, uma rua bem perto de sua outrora residência.
Era sócio da família Guinle em inúmeros negócios no Rio de Janeiro e em São Paulo, como o porto de Santos, além de ser engenheiro do departamento de portos e vias navegáveis.
Em 1917 requereu à Municipalidade as terras onde construiu sua propriedade. O construtor do imóvel foi Arcângelo Bianchini, o mesmo que construiu o nosso cais e a Escola Jerônimo Coelho.
Colaborou com artigos para o jornal O Albor, sendo muito querido no meio social, juntamente com sua esposa Aracy Gaffrée. Foi homenageado mais tarde com nome de rua em nossa cidade pelo prefeito Giocondo Tasso. Aliás, uma rua bem perto de sua outrora residência.
Com o retorno do engenheiro ao Rio de Janeiro em 1925 e seu falecimento naquela cidade em 12 de outubro de 1940, o casarão foi adquirido pela tradicional família Mussi.
Nos últimos anos encontra-se abandonado, em péssimo estado de conservação, seu telhado ruiu e o mato invadiu suas instalações.
Nos últimos anos encontra-se abandonado, em péssimo estado de conservação, seu telhado ruiu e o mato invadiu suas instalações.
gostaria de saber mais sobre a nossa laguna sou de criciúma tenho
ResponderExcluirSou neto de Cãndido Lucas Gaffrée.
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