sábado, 1 de agosto de 2015

O poder das faixas de protestos na Laguna

Primeiro exemplo foi a Kelly Amorim, a Babalu, ganhadora do prêmio Musa da Praça, no carnaval de fevereiro passado.
Por não ter recebido o prêmio de R$ 700,00 da prefeitura, estendeu duas faixas pela cidade protestando pelo fato. As fotos caíram na rede social e foi matéria de jornais e televisão.
Em poucos dias o dinheiro saiu.

O segundo exemplo foi uma faixa estendida, como pode se constatar abaixo, em frente à Clínica Lorenzoni, no Largo do Rosário, protestando pela demora nas obras da chamada revitalização naquele local (juntamente com rua Raulino Horn).

Logo a foto foi reproduzida nas redes sociais. Prefeito Everaldo foi pra rádio e reclamou dos protestos, dizendo ser injustos.
Injustos ou não (e eu acho muitos justos, democraticamente falando, e assino embaixo) os dois protestos com faixas surtiram efeito.
Hoje mesmo, EM PLENO SÁBADO, operários e tratores estão trabalhando a todo vapor ao redor da Praça Jerônimo Coelho, no Largo do Rosário, compactando o solo com brita visando refazer o calçamento destruído.

Será que só assim é que funciona na Laguna? Estendendo faixas de protestos por certos descasos?

Se a moda pega...

Um comentário:

  1. Há uma terceira faixa não mencionada, porém não menos importante: aquela que denuncia a vergonha do esgoto sanitário despejado ilegalmente no nosso balneário mais valorizado, o Mar Grosso.
    Nas imediações do antigo Zebrão (hoje uma obra quase acabada de uma construtora tubaronense), uma faixa com cavaletes denuncia aquela vergonha para sensibilizar turistas e residentes.
    Espero eu que ela tenha o mesmo efeito das demais, e que os ocupantes da administração pública façam seu papel, com capricho, qualidade e velocidade.

    Pronto. Só falta eu acordar desse sonho...

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