Desde a semana passada várias cabeças em cargos comissionados
rolaram na prefeitura.
Na sexta-feira, com uma só canetada, prefeito Candemil
exonerou sete nomes em cargos, entre eles a presidente da Fundação Irmã Vera, a adjunta da secretaria de Habitação e Assistência Social, e as diretoras das Escolas de Morro Grande, Caputera
e Caic. Além da diretora do departamento
de Apoio/Saúde e da diretora do departamento de
Projetos Sociais da Fundação Irmã Vera.
Nesta segunda-feira o Diário Oficial publicou a exoneração
da diretora da C.E.I. Pequeno Príncipe.
Sem falar no pedido de exoneração do vice-prefeito
Júlio Willemann do cargo de presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente -
Flama.
Virão mais?
Já escrevi aqui várias vezes, que quem assume um cargo
comissionado, de confiança, como se diz, sempre está, nunca é.
Está secretário, está assessor, está presidente de Fundação, está
diretora de escola.
A continuidade ou não no cargo vai depender de acordos
políticos costurados, meras picuinhas daqui ou dali, como o vereador que indicou o nome ao cargo, votar ou
não neste ou naquele projeto, dizer sim a uma CPI, etc. Ou do prefeito acordar
certa manhã de mau humor. É dele a palavra final.
Mas há quem não compreenda essa verdade.
Evidentemente em todo início de uma nova gestão - e se
não foi feito pelo antecessor - é praxe as trocas da maioria dos nomes, até
porque o novo prefeito tem que compor sua equipe dita de confiança.
Há problemas quando essas mudanças acontecem com a gestão
já em andamento, com aulas começadas e todo um trabalho iniciado dessas pessoas
nos respectivos cargos.
Os trabalhos, planos e projetos são interrompidos,
sofrem descontinuidade e aguarda-se pelas novas nomeações, pelo recomeço dos trabalhos. Até a coisa engrenar de novo...
Isso gera um desgaste administrativo e político, além de trazer enorme
insegurança ao quadro dos comissionados. Afinal, muitos se perguntam, quem poderá ser o próximo?
Estarei na lista? Serei eu, senhor?
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